OOOOhhhh noitezinha complicada a de ontem... nao ganhei para o susto.
E hoje quer-me parecer que este blog se deveria chamar "bebé perguiças" em vez de "bebé Flor".
Depois de um fim de semana nada fácil, entre problemas pessoais, limpezas e indisposiçoes fortes da gravidez (sim, sim, ainda acontecem de vez enquando), eis senão que chega a fatídica segunda-feira de trabalho. Ultimamente tenho feito aquilo que eu chamo um PLENO na pontualidade, ou seja, nas últimas duas semanas tenho chegado TODOS os dias atrasada (não é muito, são só uns 10 minutos mas ainda assim). Maioritáriamente a culpa deste fenómeno deverá ser atribuída ao meu Pratas (que demora uma eternidaaaaade a levantar o seu rabioske da cama), mas seja como for nenhum atraso é de bom tom. Adiante, passa segunda-feira, passa terça-feira e sinais da minha Flor...NADA (ela nao se mexia).
Comecei a queixar-me da situação que a meio da manha de terça-feira já me começava a mexer com os nervos. É um tormento cada vez que se passa algo deste género, principalmente sendo a primeira gravidez porque não tenho experiência nenhuma. Nunca sei se é caso para ir ao hospital, e regra geral tratam-nos tão bruscamente a cada vez que lá vamos e afinal eles vêm que não era nada, enfim. Falei com o Pratas (a quem costumo dar ouvidos, porque ele já é papá de dois príncipes), sempre tem mais experiência nestas coisas e por isso, normalmente, desdramatiza os meus stresses e confusões.
Tentei não pensar muito nisso e esperar mais um pouco. Entre o trabalho e as conversas com a sobrinha Cátia (que tá APAIXONADA) o Pratas e a amiga Sílvia a tarde passou a correr e quando dei por mim já eram 18h00. Ainda liguei para a linha de apoio à gravidez, mas ia-me sempre parar ao gravador de chamadas.
Era hora de ir ter com a minha mãezinha para irmos jantar as duas, agora tivemos a magnífica idéia de tirar um dia por semana para nos encontrarmos e irmos jantar fora só as duas...ou melhor as três e falarmos até nos cansarmos. Foi óóóóóóptimo, divertimo-nos imenso, e a Flor ainda ganhou um babygrow cor de rosa liiiiiiiiido de morrer da Chicco e uma roca que é uma flor também da Chicco, tudo oferecido pela avó babada. Que booommm!!!!! Sinal da Florzinha é que nem vê-lo...neste caso, senti-lo.
Fui para casa com a indicação da mãezinha para ir ver o mais depressa possível se estava tudo bem com a princesa. Eram já nove da noite e a caminho de casa comecei a pensar que aquilo não era nada normal, a pimpolha passava o tempo a mexer-se e dois dias já era muito tempo sem qualquer movimento (é que uma pessoa habitua-se a levar aqueles pontapezinhos e quando não acontecem estranha-se)
Ia na auto-estrada e ainda liguei à amiga Célia (usei o auricular!!!) a saber se ela tinha passado por isso aquando da sua gravidez da pequena Nádia, mas nenhuma resposta ajudava. Os nervos começaram, literalmente, a tomar conta de mim.
Fui ao trabalho do Pratas e decidimos ligar para o hospital, e, surpresa das surpresas mandaram-me lá ir imediatamente. Comecei logo com os suores frios dos nervos. O Pratas estava de serviço até à 01h00 não podia me acompanhar, peguei nas minhas pernocas e no carro e lá fui eu numa angústia que não vos passa pela cabeça.
A Sra. que me fez a entrada nas urgências da obstetrícia hospital foi muito simpática, mas assim que passei para a triagem levei logo um esgalhão da enfermeira porque já lá devia ter ido antes, segundo ela tinha-se já passado muito tempo. O desespero começava a tomar conta de mim. Duas das outras grávidas que lá estavam tiveram de ficar internadas, havia outra que ainda estava a ver se ficava e eu só pensava “aí meu Deus” enquanto pela primeira vez na vida me dava vontade de roer as unhas e tudo o que se aparecesse no meu caminho (mas não roí).
Passava a mão pela barriga na esperança de sentir alguma coisa, mas nada de nada. De repente oiço chamar o meu nome e levanto-me o mais rápido que posso e lá vou eu fazer um exame com o doppler para ver se conseguíamos ouvir o coração da pimpolha. Gel aqui, mala ali, fios, telemóvel a tocar mas eu estava focada naquele aparelhinho na mão da enfermeira e nem liguei ao gel frio, nem ao telemóvel a tocar, nem a nada...!!! ”PONHA LÁ ISSO NA MINHA BARRIGA” só pensava eu, enquanto me imaginava a tirar-lhe aquilo da mao e fazer eu própria o exame para ser mais rápido. Finalmente depois de umas voltas com o aparelhinho em cima da barriguita ouve-se o coração da minha menina.... a felicidade tomou conta do meu corpo e da minha alma (naquela altura já me passava tanta coisa pela cabeça).
Ainda tinha de fazer uma ecografia com a médica, mas aquele exame deu-me logo uma paz interior muito grande. Fui esperar pela médica e derrepente... pimba senti uma murraça. Era a minha Flor. Não deve ter gostado do gel frio ou qualquer coisa do género porque foi cá uma murraça. Fiquei com um sorriso de orelha a orelha, as pessoas olhavam para mim com um olhar estranho como quem diz: “esta está a gostar de cá estar”. Não era o caso, mas não conseguia tirar o sorriso da cara.
Mais tarde acabei por ter então a confirmação pela eco que estava “tudo óptimo”, a médica explicou-me que a menina possivelmente teria estado a dormir e numa posição que não deixava sentir os movimentos, que já podiamos ir para casa e também eu podia dormir descansadinha. Não ganhei para o susto.
Afinal a minha pikena é só como o seu papá, uma perguiçosa das difíceis. Fiquei exausta com os nervos, e, assim que me apanhei na cama, já passavam largos minutos da meia-noite, “desmaiei” de sono e nem dei pelo paizinho da minha nina a chegar.
No entanto ontem aprendi que seja o que for que sinta, a partir de agora vou sempre ao hospital. Se me destratarem, AZARINHO. Antes levar um esgalhão por ser “mariquinhas” do que levar um por não ter ido lá há mais tempo.
Comecei a queixar-me da situação que a meio da manha de terça-feira já me começava a mexer com os nervos. É um tormento cada vez que se passa algo deste género, principalmente sendo a primeira gravidez porque não tenho experiência nenhuma. Nunca sei se é caso para ir ao hospital, e regra geral tratam-nos tão bruscamente a cada vez que lá vamos e afinal eles vêm que não era nada, enfim. Falei com o Pratas (a quem costumo dar ouvidos, porque ele já é papá de dois príncipes), sempre tem mais experiência nestas coisas e por isso, normalmente, desdramatiza os meus stresses e confusões.
Tentei não pensar muito nisso e esperar mais um pouco. Entre o trabalho e as conversas com a sobrinha Cátia (que tá APAIXONADA) o Pratas e a amiga Sílvia a tarde passou a correr e quando dei por mim já eram 18h00. Ainda liguei para a linha de apoio à gravidez, mas ia-me sempre parar ao gravador de chamadas.
Era hora de ir ter com a minha mãezinha para irmos jantar as duas, agora tivemos a magnífica idéia de tirar um dia por semana para nos encontrarmos e irmos jantar fora só as duas...ou melhor as três e falarmos até nos cansarmos. Foi óóóóóóptimo, divertimo-nos imenso, e a Flor ainda ganhou um babygrow cor de rosa liiiiiiiiido de morrer da Chicco e uma roca que é uma flor também da Chicco, tudo oferecido pela avó babada. Que booommm!!!!! Sinal da Florzinha é que nem vê-lo...neste caso, senti-lo.
Fui para casa com a indicação da mãezinha para ir ver o mais depressa possível se estava tudo bem com a princesa. Eram já nove da noite e a caminho de casa comecei a pensar que aquilo não era nada normal, a pimpolha passava o tempo a mexer-se e dois dias já era muito tempo sem qualquer movimento (é que uma pessoa habitua-se a levar aqueles pontapezinhos e quando não acontecem estranha-se)
Ia na auto-estrada e ainda liguei à amiga Célia (usei o auricular!!!) a saber se ela tinha passado por isso aquando da sua gravidez da pequena Nádia, mas nenhuma resposta ajudava. Os nervos começaram, literalmente, a tomar conta de mim.
Fui ao trabalho do Pratas e decidimos ligar para o hospital, e, surpresa das surpresas mandaram-me lá ir imediatamente. Comecei logo com os suores frios dos nervos. O Pratas estava de serviço até à 01h00 não podia me acompanhar, peguei nas minhas pernocas e no carro e lá fui eu numa angústia que não vos passa pela cabeça.
A Sra. que me fez a entrada nas urgências da obstetrícia hospital foi muito simpática, mas assim que passei para a triagem levei logo um esgalhão da enfermeira porque já lá devia ter ido antes, segundo ela tinha-se já passado muito tempo. O desespero começava a tomar conta de mim. Duas das outras grávidas que lá estavam tiveram de ficar internadas, havia outra que ainda estava a ver se ficava e eu só pensava “aí meu Deus” enquanto pela primeira vez na vida me dava vontade de roer as unhas e tudo o que se aparecesse no meu caminho (mas não roí).
Passava a mão pela barriga na esperança de sentir alguma coisa, mas nada de nada. De repente oiço chamar o meu nome e levanto-me o mais rápido que posso e lá vou eu fazer um exame com o doppler para ver se conseguíamos ouvir o coração da pimpolha. Gel aqui, mala ali, fios, telemóvel a tocar mas eu estava focada naquele aparelhinho na mão da enfermeira e nem liguei ao gel frio, nem ao telemóvel a tocar, nem a nada...!!! ”PONHA LÁ ISSO NA MINHA BARRIGA” só pensava eu, enquanto me imaginava a tirar-lhe aquilo da mao e fazer eu própria o exame para ser mais rápido. Finalmente depois de umas voltas com o aparelhinho em cima da barriguita ouve-se o coração da minha menina.... a felicidade tomou conta do meu corpo e da minha alma (naquela altura já me passava tanta coisa pela cabeça).
Ainda tinha de fazer uma ecografia com a médica, mas aquele exame deu-me logo uma paz interior muito grande. Fui esperar pela médica e derrepente... pimba senti uma murraça. Era a minha Flor. Não deve ter gostado do gel frio ou qualquer coisa do género porque foi cá uma murraça. Fiquei com um sorriso de orelha a orelha, as pessoas olhavam para mim com um olhar estranho como quem diz: “esta está a gostar de cá estar”. Não era o caso, mas não conseguia tirar o sorriso da cara.
Mais tarde acabei por ter então a confirmação pela eco que estava “tudo óptimo”, a médica explicou-me que a menina possivelmente teria estado a dormir e numa posição que não deixava sentir os movimentos, que já podiamos ir para casa e também eu podia dormir descansadinha. Não ganhei para o susto.
Afinal a minha pikena é só como o seu papá, uma perguiçosa das difíceis. Fiquei exausta com os nervos, e, assim que me apanhei na cama, já passavam largos minutos da meia-noite, “desmaiei” de sono e nem dei pelo paizinho da minha nina a chegar.
No entanto ontem aprendi que seja o que for que sinta, a partir de agora vou sempre ao hospital. Se me destratarem, AZARINHO. Antes levar um esgalhão por ser “mariquinhas” do que levar um por não ter ido lá há mais tempo.
2 Meiguices:
parecia que te estava a ouvir, fartei-me de rir(ainda estou), estas cada vez melhor!!!
bj
Só tu mesma!!!!Pieguinhas como sempre!Coitada da moça,já nem pode dormir uma soneca!
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